40º Festival AlmadaEspectáculos portugueses

Ventos do apocalipse

Texto e encenação de Noé João, a partir da obra homónima de Paulina Chiziane

Teatro GRIOT e Artistas Unidos (Lisboa) – ESTREIA

Interpretação
Ana Paula Monteiro
Daniel Martinho
Huba Mateus
Rolaisa Embaló
Luz
Pedro Domingos
Som
André Pires
Cenografia
Daniel Martinho e Noé João
Figurinos
Daniel Martinho e Noé João
Fotografia
Sofia Berberan

Língua
Português
Duração
1h00m
Classificação
M12

Ventos do apocalipse, publicado em 1993 e tendo a guerra civil moçambicana como pano de fundo, aborda conceitos como a destruição, a miséria, o sofrimento, o ódio, a superstição e a morte. Para o encenador angolano Noé João, é importante abordar “a questão da memória, reflectida no corpo e na expressão do actor. Cada cena, cada momento, leva-nos para um lugar de memória, seja ela de guerra, de sofrimento ou de humilhação. Esse espaço de memória é também uma forma de propor a interacção do público com o espectáculo”. A escritora moçambicana Paulina Chiziane (n. 1955) foi a primeira mulher do seu país a publicar um romance. Com Balada de amor ao vento, que editou em 1990 a propósito do tema da poligamia, encetou uma carreira que conta actualmente com mais de dez obras publicadas, pelas quais recebeu o Prémio José Craveirinha de Literatura (2003), o grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique (2013) e o Prémio Camões (2021). Entre os livros que publicou encontram-se, entre outros: O sétimo juramento, As andorinhas, O alegre canto da perdiz, Na mão de Deus, Por quem vibram os tambores do Além, e O canto dos escravizados.


EN War. Destruction. Misery. Suffering. Humiliation. Hatred. Superstition. Death. This is the Dantesque scenario of Paulina Chiziane’s novel Winds of the Apocalypse. Her words are so raw, incisive, cutting and delirious that they lead the reader to question himself how much fiction  could there be in the realism described on this apocalyptic ambiance. The most abhorrent of all the demonstrations of war might be the one between the Mananga and the Macuácua people, standing under fire from both sides, and not knowing who is with them or against them.


ALMADA

Teatro da Academia Almadense . Auditório Osvaldo Azinheira

SEX 07

SÀB 08

DOM 09

21h30

15h00

15h00


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