40º Festival AlmadaEspectáculos estrangeiros

Une cérémonie

Uma cerimónia

Concepção, texto e encenação dos Raoul Collectif

Raoul Collectif (Bélgica)
Co-produção: Théâtre National Wallonie-Bruxelles, Théâtre de Namur, Mars – Mons Arts de la Scène, Théâtre Jean Vilar de Vitry-sur-Seine, Maison de la Culture de Tournai, Théâtre Sorano, Théâtre de la Bastille, CDN Orléans / Centre-Val de Loire, La Coop asbl / Shelter Prod

Interpretação
Romain David
Jérôme de Falloise
David Murgia
Benoît Piret
Jean-Baptiste Szézot
Philippe Orivel
Julien Courroye
Clément Demaria
Anne-Marie Loop
Cenografia
Juul Dekker
Figurinos
Natacha Belova
Camille Burckel
Desenho de som
Julien Courroye
Desenho de luz
Nicolas Marty
Direcção técnica
e arranjos musicais
Philippe Orivel
Aconselhamento musical
Laurent Blondiau

Língua
Francês
(legendado em português)
Duração
1h40m
Classificação
M/12

Um conjunto de actores encontra-se para celebrar algo. Parecem determinados, mas acabam por hesitar. Estão contentes por se encontrarem, mas paira uma certa inquietude no ar. Que rumo tomar? Procuram um caminho. Cantam e bebem. Afinam e desafinam. Improvisam. Escondem-se atrás de máscaras, ou dão o corpo às balas. Discutem. Sem saber por que o fazem. Reconciliam-se. Por entre um discurso que se vai revelando cada vez mais absurdo, surgem figuras míticas e ancestrais. Invocam-se lugares oníricos, que conquistam o palco. Sob o esqueleto de um pássaro enorme, o grupo afina estratégias, mas também vozes e instrumentos. A obra — em progresso — avança, qual espelho do Mundo, e reinventa-se através da tralha, literal e metafórica, que todos trazem para cena.
Romain David, Jérôme de Falloise, David Murgia, Bênoit Piret e Jean-Baptiste Szézot – os Raoul Collectif – empenham-se desde 2009 nessa utopia lenta, mas fértil, que é a criação colectiva. Juntos, estabeleceram um método de trabalho que se ocupa de todos os aspectos da criação teatral: escrita, actuação, encenação, música e cenografia. Definem essa dinâmica como “um laboratório prático de democracia”. Das fricções que surgem entre os seus diferentes temperamentos, nascem ficções impregnadas de uma energia peculiar. Quem assiste aos seus espectáculos, depressa se habitua à alternância entre passagens corais e a erupção de idiossincrasias individuais. O resultado consiste numa tensão bem-disposta, tanto no propósito como na forma. Entre o rigor e o caos, evoca-se simultaneamente a gravidade e a fantasia.


EN Raoul Collectif productions are always something of a UFO, since the protagonists themselves love to happily walk on the edges of precipices in order to better find themselves. In this show, the celebration is about to start on a vast stage-set. At a sudden, the music moves forward, chairs fly in the air, and alcohol intoxicates the hearts as soon as it goes down the throat. And, behind the apparent carelessness that emerges from this picture, there is the spreading drama of a society that can no longer even bury its dead.


ALMADA

Escola D. António da Costa . Palco Grande

TER 18

22h00


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