Selvagem
Uma ideia original de Renzo Barsotti | Texto de Marco Martins e Patrícia Portela, com o contributo do elenco | Encenação de Marco Martins
Arena Ensemble (Lisboa)
Co-produção: Culturgest; Teatro Municipal do Porto; Teatro Municipal de Bragança; Rota Clandestina; Teatro di Sardegna
Interpretação
Luís Meneses
Marco Fois
Marco Zedde
Maurizio Masones
Rafael Costa
Riccardo Spanu
Rubens Ortu
Música
Miguel Abras
Cenografia
Fernando Brízio
Outras máscaras
Charles Fréger
Desenho de luz
Nuno Meira
Montagem
e operação de som
Sérgio Milhano
Movimento
Vânia Rovisco
Montagem cenográfica
ArtWorks
—
Língua
Português, italiano e sardo
Legendado em português
Duração
1h30m
Classificação
M/14
Em Selvagem, Marco Martins propõe uma reflexão sobre o uso da máscara em práticas ritualísticas que, desde tempos imemoriais, marcam colectivamente em vários pontos da Europa momentos cruciais como equinócios e solstícios. Somos cada vez mais uma sociedade de máscaras que se escondem atrás de um mundo virtual. Qual o significado actual da máscara? Como pode a convivência com a máscara transformar a actividade e identidade de cada um? A partir da investigaçã o sobre o significado ancestral deste objecto, Selvagem mapeia o seu valor como possibilidade identitária, bem como a complexidade inerente à multiplicaçã o e intersecçã o de identidades.
Para este espectáculo, o encenador, habituado ao desafio de trabalhar com actores amadores, juntou quatro sardos e dois transmontanos que pela primeira vez subiram a um palco. Os ecos das mascaradas de Baçal e Podence, em Trás-os-Montes, e de Orotelli, Ottana e Ula Tirso, na Sardenha, transformam-se aqui em algo diferente, unidos pelo diálogo e mistério que as máscaras escondem e que os séculos que vão passando não conseguem apagar.
EN Marco Martins proposes in Wild a reflection on the use of the mask in ritualistic practices that, since immemorial times, collectively mark crucial moments in Europe, such as the equinoxes and solstices, integrating characters such as the Wild Man, the Bear, the Goat or the Devil. Based on the investigation of the ancestral meaning of masks, Wild will map its value as an identity possibility, as well as the complexity inherent to the multiplication and intersection of identities.
ALMADA
Teatro Municipal Joaquim Benite . Sala Principal
SÁB 09 | DOM 10 |
21h30 | 16h00 |