39º Festival AlmadaEspectáculos estrangeiros

Renacimiento

Renascimento

Criação colectiva

La Tristura (Madrid, Espanha)
Co-produção: Teatros del Canal; Thèâtre de Liège; Noorderzon/Grand Theatre Groningen; Ayuntamiento de Madrid; Prospero • Apoio: Embaixada de Espanha em Lisboa e Acción Cultural Española

Interpretação
Belén Martí Lluch
Iván Mozetich
Roberto Baldinelli
Álvan Prado
Mundo Prieto
Emilio Rivas
Marcos Úbeda
e artistas locais
Coreografia
Mucha Muchacha
Cenografia e figurinos
Cecilia Molano
Iluminação
Carlos Marquerie
Som
Adolfo García
Produção
Alicia Calôt
Mamen Adeva
Língua
Castelhano
Legendado em português
Duração
1h30m
Classificação
M/12

Depois de Future Lovers (em 2020), os La Tristura regressam ao Festival de Almada. Renacimiento aborda o processo de montagem de um espectáculo, naquilo que uma criação tem de espírito de oficina colectiva. Um microcosmo, com a sua própria mística e códigos. Feito de luzes, sonoplastia, madeira, panos, andaimes, cargas e descargas. Um esforço colectivo ao serviço de um objectivo concreto, mas também de uma utopia. Onde é preciso escolher e tomar decisões. Um mundo entre duas revoluções: a industrial e a digital. Estamos num palco espanhol e, por isso, nos bastidores que neste caso são a cena, discute-se os quase cinquenta anos de democracia em Espanha. Sem preconceitos, sem juízos de valor, de coração aberto.
No fundo, o que os La Tristura nos propõem é um oásis no qual, sem cavarmos as trincheiras de uma facção, se recupera uma missão nobre do ofício teatral: constituir-se como um lugar onde se saram feridas e se iluminam zonas obscuras do passado. Em reacção a um certo espírito de Reconquista, que os criadores consideram apanágio da actual direita espanhola, neste espectáculo contrapõe-se um eterno salutar e quotidiano. Um Renascimento. O jornal El País classificou a peça “deliberadamente naïf, simples e sincera. Mas também acertada com o espírito do tempo, que nos pede que renasçamos todos os dias”.


EN Renacimiento is a show built in relation to the imaginary from the last forty years in Spain. It is a brief history of this democracy. We see on stage a group of men working, in search of a common objective. During this process, there will be time for cooperation, confrontation, action and contemplation. La Tristura, one of the most dynamic Spanish companies, now investigates the limits between presentation and representation, showing its interest in contemporary theatre, and showing that intimacy and poetry are essentially political concepts.


ALMADA

Escola D. António da Costa . Palco Grande

SEX 08

22h00


mostrar mais
Back to top button