40º Festival AlmadaEspectáculos estrangeiros

Optraken

Criação colectiva do Galactik Ensemble

Galactik Ensemble (França)
Apoio: Institut Français du Portugal

Interpretação
Mathieu Bleton
Mosi Espinoza
Jonas Julliand
Karim Messaoudi
Cyril Pernot
Direcção de cena
Victor Fernandes
Direcção de palco
Charles Rousseau
Construção e criação
de maquinaria
Franck Breuil
Desenho de luz
Adèle Grépinet
Operador de luz
Romain Caramalli
Desenho de som
e de música
Denis Mariotte
Operador de som
Eric Sterenfeld
Produção e distribuição
Léa Couqueberg
Produção e administração
Emilie Leloup

Duração
1h00m
Classificação
M/6

Cinco acrobatas driblam durante uma hora, sem nunca cair, todo o tipo de objectos e de obstáculos. Ao contrário da letra de uma canção da brasileira Elza Soares, eles não se chegam a levantar, porque nunca caem. Mas sim, estes ‘galácticos’ sacodem a poeira e dão a volta por cima, como na canção. Ninguém os derruba. Propõem-nos um tour de force circense. No entanto, o objectivo destes intérpretes é bem mais ambicioso: “A acrobacia não surge neste espectáculo apenas como uma forma de desafiar as leis da gravidade, mas sim como uma tentativa de, através da experimentação, enfrentar o imprevisível, naquele curto instante em que o controlo nos escapa; aquele momento em que nos esquivamos, evitando a queda e retomando o equilíbrio”.
Optraken, uma palavra que soa divertida, é o termo que designa um desvio das pernas numa pista de ski para evitar obstáculos. E também significa ‘saca-rolhas’, em norueguês, lembrando-nos de que afinal nos encontramos muito mais vezes numa situação de equilíbrio instável do que o que julgávamos. “A imagem de um mosaico é o que melhor define a anatomia do nosso projecto”, afirma este colectivo de acrobatas. “Adoptamos estruturas polifónicas. Não seguimos um argumento linear. Mal uma parede quase nos cai em cima, outra se ergue, permitindo-nos passar de uma cozinha para uma paisagem à beira-mar, e de uma floresta para o quarto de uma criança. Queremos acreditar que o tempo se expande, como uma folha de papel desdobrada infinitamente”.


EN Body movement within unstable environments is the main obsession of the Galactik Ensemble on Optraken. These acrobats constantly zigzag between two poles: confronting bodies to the instability of a moving set, and finding within these shifting spaces necessity for acrobatic gestures, ballroom dancing and speech. The plot of this show doesn’t follow a timeline. Fictions co mingle and reality differs from one world to the next. As soon as a wall collapses, another one rises, both clearly and quickly enough to move the set from kitchen to seaside, and from forest to a child’s bedroom.


ALMADA

Escola D. António da Costa . Palco Grande

SEX 14

22h00


mostrar mais
Back to top button