40º Festival AlmadaEspectáculos estrangeiros

La vida es sueño

A vida é sonho

De Pedro Calderón da la Barca | Encenação de Declan Donnellan

Compañía Nacional de Teatro Clásico, Cheek by Jowl e LAZONA
Em colaboração com: The Barbican, Londres e Scène Nationale d’ALBI-Tarn, França
Apoio: Embaixada de Espanha em Lisboa

Adaptação
Declan Donnellan
Nick Ormerond
Cenografia e figurinos
Nick Ormerod
Intérpretes
Alfredo Noval
Antonio Prieto
David Luque
Ernesto Arias
Goizalde Núñez
Irene Serrano
Manuel Moya
Prince Ezeanyim
Rebeca Matellán
Movimento
Amaya Galeote
Som
Fernando Epelde
Luz
Ganecha Gil
Assistência de encenação
Josete Corral
Dramaturgia
Pedro Villora
Texto português
Manuel Gusmão

Língua
Castelhano
(legendado em português)
Duração
2h00m
Classificação
M/12

“Que é a vida? Um frenesi. / Que é a vida? Uma ilusão, / uma sombra, uma ficção, / e o maior bem pouco é; / pois que a vida sonho é, / e os sonhos, sonhos são”. Esta fala de Segismundo, o protagonista de A vida é sonho, sintetiza na perfeição o que está em causa nesta peça. Contradições que tocam a flor da pele e que fazem deste príncipe um homem perdido: “O delito maior de um homem é ter nascido”. A encenação de Declan Donnellan assenta num conjunto de portas de onde saem constantemente os estereótipos da vida — que atormentam Segismundo, mas também o público. Afirma o encenador: “Calderón mostra-nos que o nosso principal terror não é a morte, mas a existência, o que é algo completamente distinto. Tudo aquilo que fazemos, mais do que uma manifestação de vontade, é sobretudo uma forma de demonstrarmos que estamos cá”. O preço a pagar é alto, como descobre o protagonista desta história: “Quando temos mais alma temos menos liberdade”. Ao longo dos anos, aquela que é porventura a mais representativa peça do barroco espanhol tem sido considerada uma aprendizagem do poder — e dos seus abusos. Uma aprendizagem que é dupla: de um pai e de um filho. Segismundo aprende a ser rei, com os erros do pai. E o rei Basílio aprende, com o filho, que não soube de todo reinar.
Pedro Calderón de la Barca é, juntamente com Tirso de Molina e Lope de Vega, um dos expoentes literários do siglo de oro espanhol. A vida é sonho estreou em 1653, consistindo no absoluto triunfo em palco do estilo barroco, assente no ornamento, e no qual o horror ao vazio destila delírios e sonhos como filosofia de vida.


EN Life Is a Dream consists of a philosophical allegory regarding the human condition and the mystery of life. The story focuses on the fictional Segismundo, Prince of Poland, who has been imprisoned in a tower by his father, King Basilio, following a dire prophecy that the prince would bring disaster to the country and death to the king. Basilio briefly frees Segismundo, but when the prince goes on a rampage, the king imprisons him again, persuading him that it was all a dream. The play was first staged in 1653 and has been described as “the supreme example of Spanish Golden Age Drama”.


ALMADA

Teatro Municipal Joaquim Benite . Sala Principal

SEG 17

TER 18

21h30

19h00


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