40º Festival AlmadaEspectáculos estrangeiros

Eins Zwei Drei

Um dois três

Autoria, encenação, coreografia e figurinos de Martin Zimmermann

MZ Atelier (Suíça)
Co-produção: Biennale de la danse de Lyon 2018; Kaserne Basel; Le Volcan scène national du Havre; Les 2 Scènes, scène national de Besançon; Les Théâtres de la Ville de Luxembourg; Maillon, Théâtre de Strasbourg – Scène européenne; Maison de la Culture de Bourges – Scène Nationale; Scène Nationale du Sud-Aquitain; Nebia-Biel/Bienne; Théâtre de la Ville, Paris; Theater Casino Zug; Theater Chur; Théâtre Vidy-Lausanne; Zürcher Theater Spektakel.

Intérpretes
Tarek Halaby
Dimitri Jourde
Romeu Runa
Colin Vallon
Criação musical
Colin Vallon
Dramaturgia
Sabine Geistlich
Cenografia
Martin Zimmermann
Simeon Meier
Som
Andy Neresheimer
Luz
Jérôme Bueche

Duração
1h30m
Classificação
M/12

Três performers, acompanhados por um pianista, convidam-nos a dar a volta ao mundo mágico e extravagante dos clowns. Há vários aspectos desta arte que se cruzam em palco: o mimo da cara branca, a sombra negra da commedia dell’arte, e um verdadeiro homem- borracha — interpretado pelo português Romeu Runa —, que é quem mais nos remete para as fronteiras e os limites performativos dos corpos, nesta peça sempre superados. Runa dobra-se e encaixa-se num cubo de acrílico, donde sairá, triunfante e desembestado, ao fim de quinze minutos. Zimmermann inventou um museu onde estes três intérpretes evoluem, e repetidas vezes se opõem: os artistas não suportam que lhes coartem a liberdade. Tudo assente numa sofisticada acrobacia, rigorosamente coreografada. Explica o coreógrafo: “Há já muito tempo que procuro compreender a figura e o papel do clown no teatro contemporâneo. Um clown não é um actor, não tem género: apresenta-se em palco por inteiro, revelando o seu interior e o seu exterior. A sua figura gira sempre em torno da
questão da existência”.
Martin Zimmermann é um encenador, coreógrafo, cenógrafo e actor suíço, que se apresenta há mais de vinte anos nos principais palcos do Mundo. As suas criações, sempre sem palavras, são visual e fisicamente impactantes, conseguindo, à medida que os corpos e os objectos interagem e se entrelaçam, diluir virtuosamente os limites entre realidade e ficção.


EN For this piece, Martin Zimmermann worked with three characters, clown archetypes, in order to illustrate powerful issues such as authority, submission and freedom. He took the conceited, know it all Whiteface, the warm-hearted naive Auguste and the zany Maladroit, who invariably confounds situations, and placed them in the sanitized world of a museum. How will these three figures plucked from the anarchic world of circus survive, in this strictly ordered environment of a museum? What evolves is highly comic, absurd and tragic.


ALMADA

Teatro Municipal Joaquim Benite . Sala Principal

DOM 09

SEG 10

21h30

19h00


mostrar mais
Back to top button