38º Festival AlmadaEspectáculos

Corpo suspenso

De Rita Neves

Latoaria/Candonga Associação Cultural (Lisboa)

Apoio: Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação GDA e República Portuguesa – Cultura/Direcção Geral das Artes

Conceito e direcção
Rita Neves
Criação, texto
e interpretação
Patrícia Couveiro
Rita Neves
Desenho de luz
e sonoplastia
Gonçalo Alegria
Fotografia e vídeo
Mafalda Mendes
Apoio à dramaturgia
Rui Pires
Aconselhamento artístico
Vânia Rodrigues
Apoio ao movimento
Sofia Neuparth
Concepção plástica
do espectáculo
e apoio aos ensaios
Tiago Vieira
Apoio aos figurinos
Luís Godinho
Comunicação
Álvaro Machado
Produção
Xana Lagusi
Rui Pires

 

Língua
Português
Duração
80 min.
Classificação
M/16
folha de sala

«Há memórias que me acompanham desde a infância, mas nesse tempo eu não tinha um enquadramento para elas. Lembro-me do meu pai e de outros homens que se encontravam por causa de uma guerra que eu, em criança, desconhecia. Contavam episódios desconexos, alguns sussurrados.

Com a recordação destes episódios veio a ideia de que os corpos transportam memórias. O que ficou da Guerra Colonial no corpo do meu pai? Por que é que o seu corpo parece trazer, por vezes, memórias silenciadas? Através de uma narrativa revelando episódios da vida do meu pai que passou pela Guerra Colonial, investigo esta
ideia de corpo como lugar de memórias.» (Rita Neves)

Rita Neves é actriz e criadora, formada no CENDREV e na Escola Superior de Teatro e Cinema. Colaborou com O Teatrão, Comédias do Minho, e Tiago Vieira e Margarida Bento, criadores do espaço Latoaria. Em 2019 integrou A Sacalina, de Tiago de Faria, a partir do universo biográfico de Tchekhov. Corpo Suspenso é o início da sua investigação sobre o corpo como arquivo, a sua segunda criação após Brel como num Sonho.

Patrícia Couveiro é criadora desde 2004 e realizadora desde 2012. Foi criativa publicitária. Artista residente do espaço Latoaria, criou A Impermanência das Coisas, Templo Dourado e integra a co-criação da performance anual Circo de Natal. Como realizadora destaca-se a série documental O Coro e a curta A Praia da Amália, exibidas pela RTP2.


EN «I remember being a child and seeing my father and other men revisit their experiences during the Portuguese Colonial War. With the recall of these episodes came the idea that our bodies carry memories. What’s left of this war in my father’s body? Is it possible for me to approach and feel his body as an archive? Why do I get the impression that it hides silenced memories?» (Rita Neves)


ALMADA

Incrível Almadense . Salão de Festas

SEX 9

SÁB 10

DOM 11

SEG 12

20h30

15h00 e 20h30

15h00 e 20h30

20h30


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