Lançamento de livros de cenografia
No âmbito da homenagem que o Festival de Almada presta ao cenógrafo, arquitecto e pintor José Manuel Castanheira, serão lançados dois volumes sobre o seu percurso publicados na Editora Caleidoscópio: a reedição de Castanheira – Cenografia, e a primeira edição de As asas do inventor, que a investigadora brasileira Doris Rollemberg escreveu a propósito da obra do cenógrafo.
Castanheira – Cenografia
Segunda edição de um livro com mais de 600 páginas, profusamente ilustrado. Uma obra panorâmica deste prestigiado cenógrafo-arquitecto, na qual podemos encontrar uma selecção de centena e meia de criações, produzidas em Portugal e no estrangeiro ao longo de 50 anos. À primeira edição, de 2013, acrescentam-se agora as produções dos últimos 10 anos, em quatro línguas, com o prefácio de personalidades como Marcel Freydefont, João Carneiro, Helena Simões, Liz Perales, José Gabriel Antuñano e Georges Banu.
José Manuel Castanheira (Castelo Branco). Cenógrafo, Arquitecto, doutorado pela Faculdade de Arquitectura de Lisboa, onde é professor desde 1982. Consagrado internacionalmente, sobretudo após o Centro Pompidou (Paris) lhe dedicar uma retrospectiva (1993), realizou mais de 300 cenografias em Portugal e no estrangeiro, colaborando com mais de uma centena de encenadores, realizadores e coreógrafos. Partindo do teatro, desenvolve uma actividade multifacetada na Cenografia de Exposições e Museologia, na Arquitectura Teatral, na Pintura e no Design.
As asas do inventor
de Doris Rollemberg
Neste livro a autora revela que encontra nos livros de Castanheira verdadeiras obras da criação cenográfica, autónomas da cena. A partir dos livros Desenhar nuvens e O tempo das cerejas, desvenda novas possibilidades para os processos criativos. “A escrita poética do cenógrafo”, diz, “surge assim como um diário íntimo, que pode ser visto como autoficção destituída do objetivo concreto da obra para a cena”.
Doris Rollemberg (Rio de Janeiro) é cenógrafa, arquitecta, investigadora e professora doutorada na UNIRIO. Foi uma das representantes do seu país na Quadrienal de Praga (2011), onde o Brasil conquistou a Triga de Ouro.
ALMADA
Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea
Sexta • 15 JUL |
17:00 |