COLÓNIA PENAL
Texto de Jean Genet | Encenação de António Pires | Tradução de Fátima Ferreira e Luís Lima Barreto
INTERPRETAÇÃO:
Luís Lima Barreto
João Barbosa
Hugo Mestre Amaro
Rafael Fonseca
Gio Lourenço
Igor Regalla
David Spínola
João Maria
Francisco Vistas
Christian Martins
FILME:
João Botelho
VÍTIMAS:
Márcia Breia
Francisco Tavares
Jaime Baeta
Carolina Campanela
Guilherme Alves
MÚSICA:
Paulo Abelho
CENOGRAFIA:
Alexandre Oliveira
FIGURINOS:
Luís Mesquita
LUZ:
Rui Seabra
PRODUTOR:
Alexandre Oliveira
DURAÇÃO:
1h40
CLASSIFICAÇÃO:
M/16
Para o teatrólogo francês Michel Corvin, Colónia penal constitui “um verdadeiro santuário do imaginário” de Jean Genet (1910-1986). Sendo uma peça inacabada, nela o autor de Os negros reconstitui, em estilo biográfico, a sua própria experiência da vivência prisional. Neste texto não existem actos, mas sim uma sucessão de cenas ligadas entre si pela presença constante de personagens marginais – que convivem, no meio do deserto, com os guardas e os administradores da prisão. A colónia penal, o degredo, consiste num espaço idealizado no qual a morte, ou a sua aproximação, se torna um tema iminente, a todos unindo e igualando. Para a criação deste universo, Genet utilizou várias formas de linguagem: desde a poesia à prosa, passando pelo guião cinematográfico. A contaminação entre as várias formas de escrita não exclui, portanto, o cinema: João Botelho realizou um Quadro das vítimas para o espectáculo.
António Pires (n. 1967) formou-se como actor na Escola Superior de Teatro e Cinema, tendo já levado à cena textos de Luísa Costa Gomes, Gertrude Stein, Federico García Lorca, Witold Gombrowicz, entre outros. Tem dirigido espectáculos em várias salas, embora seja no Teatro do Bairro (do qual é director artístico) que desenvolve habitualmente a sua actividade. A sua última passagem pelo Festival de Almada foi em 2016, onde estreou Cimbelino, de Shakespeare.
On his last and unfinished play, Jean Genet wrote about his own experiences in prison. Colónia penal puts prisoners in contact with the prison guards, the ostracised characters and the powerful ones, and it ends up praising death as the major promoter of equality and freedom.
LISBOA
TEATRO DO BAIRRO
QUI 05 | SEX 06 | SÁB 07 | SEG 09 | TER 10 |
21h30 | 21h30 | 21h00 | 18h00 | 18h00 |
QUA 11 | QUI 12 | SEX 13 | SÁB 14 | SEG 16 | TER 17 |
21h30 | 21h30 | 21h30 | 21h30 | 18h00 | 18h00 |