Pastéis de nata para Bach
Dramaturgia de Pedro Proença e Teresa Gafeira | Encenação de Duarte Guimarães
Companhia de Teatro de Almada
Intérpretes
Anabela Ribeiro, Ivo Marçal, João Farraia, Pedro Walter, Vera Santana
Cenografia e figurinos
Pedro Proença
Desenho de luz
José Carlos Nascimento
Movimento
JPB
Som
Miguel Laureano
Operação de luz e som
Paulo Horta
Fotografia
Rui Carlos Mateus
Duração
50 min. (aprox.)
Classificação
M/3
Este espectáculo é oferecido pelo Festival às crianças de Almada.
As entradas podem ser levantadas (2 por pessoa) a partir de 9 de Julho na bilheteira do TMJB.
Àluz das velas, comendo nozes, empunhando uma caneta de pena que é também uma batuta (uma espécie de varinha que os maestros usam), Bach compõe a sua Cantata BMW 147, uma música que torna religiosa até mesmo uma pedra muito surda e teimosa – uma música que parece mesmo que está à procura e que parece mesmo que faz perguntas. E está! E faz! Com a sua peruca de cabelo branquinho e rabo de cavalo, calçando sapatilhas ®All Star, correndo entre a sua mesa de trabalho e o cravo (não a fl or assim chamada mas o instrumento musical, o “pai” do piano), Bach escreve, experimenta, escreve mais, experimenta outra vez. Os fi lhos (Bach teve 20 filhos…!) inspiram-no, e ele escreve o seu famoso Minuete em Sol Maior, muito bom para dançar com passinhos levezinhos. Mas talvez o título mais estrambólico de todas as suas obras seja O cravo bem temperado (1726-1744). Bem temperado? Com sal e pimenta? Ou com açucar e canela, como se costuma fazer aos pastéis de nata? Bach era guloso. Por isso, para esta história, Teresa Gafeira e Pedro Proença inventaram que ele comia pastéis de nata e que não conseguia compor música sem comer esses pastéis.
Johann Sebastian Bach (1685-1750) é considerado “o Shakespeare da música clássica”, ou seja, o mais glorioso compositor de todos os tempos. Organista (tocador de órgão), depois mestre-de-capela (director de um coro de igreja), foi o mais importante compositor de uma longa dinastia (pessoas célebres que pertencem à mesma família) de músicos. A sua música é linda, enérgica, muitas vezes comovente. | Sarah Adamopoulos
ALMADA
Cine-Teatro da Academia Almadense . Auditório Osvaldo Azinheira
SÁB 10 | DOM 11 |
11h30 | 11h30 |