40º Festival AlmadaEspectáculos portugueses

Montanha-russa

Texto de Inês Barahona e Miguel Fragata | Encenação de Miguel Fragata

Formiga Atómica (Lisboa)
Co-produção: Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Nacional São João e Teatro Virgínia

Música original
Hélder Gonçalves
Letras
Inês Barahona
Miguel Fragata
Intérpretes
Anabela Almeida
Bernardo Lobo Faria
Carla Galvão
Miguel Fragata
Música ao vivo
Hélder Gonçalves
Manuela Azevedo
Miguel Ferreira
Nuno Rafael
Movimento
Marta Silva
Cenografia
F. Ribeiro
Figurinos
José António Tenente
Desenho de luz
José Álvaro Correia
Desenho de som
Nelson Carvalho
Vídeo
Henrique Frazão
Direcção técnica
Nuno Figueira
Roadie
Norberto Duque

Língua
Português
Duração
2h00m
Classificação
M/12

“Sempre achei que se fosse uma máquina seria uma montanha-russa”: os diários íntimos e a música estão na base desta Montanha-russa criada por Miguel Fragata e Inês Barahona. Eis o diário deixado em cima da mesa, ou destilado nas redes sociais, ou perigosamente levado para o liceu: uma intimidade a gritar “leiam-me!”. Em cena, deparamo-nos com quatro adolescentes que representam os jovens naquela fase da vida a que os pais costumam chamar ‘a idade do armário’. Neste espectáculo nada fica por contar. E o conceito de ‘montanha-russa’ traduz justamente esse momento, na voz de Manuela Azevedo e na música de Hélder Gonçalves, dos Clã: “A montanha-russa é colossal / Feita à medida de cada mortal / Não há ensaio / A volta é fatal”. A fase de criação desta peça foi antecedida de um longo trabalho de pesquisa junto de várias centenas de jovens, que incluiu uma recolha de diários, entrevistas a solo, e pequenos espectáculos criados para apresentar de surpresa em contexto de sala de aula, a alunos do ensino secundário. Para a dupla de criadores que agora regressa a Almada, o título começou por ser uma metáfora para abordar a adolescência, mas no decurso do processo de criação tornou-se um elemento vivo que permite ligar diferentes adolescências entre gerações.


EN Montanha-russa (Roller-coaster) is a show in which theatre and music battle for the spotlight. Challenging the conventions that define ‘musical theatre’ as such, a gravity defying loop is created, taking us through a steep descent into adolescence while removing it from common place and bringing it closer towards a place of intimacy. This secret and private internal dimension comes to life in its desire to find a stage in which to perform.


ALMADA

Escola D. António da Costa . Palco Grande

SEG 10

22h00


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