Molly Bloom
A partir do último capítulo de Ulisses, de James Joyce | Encenação de Viviane De Muynck e Jan Lauwers
Needcompany (Bélgica)
Co-produção: Festival Temporada Alta (Girona), Festival de Otoño (Madrid), La Rose des Vents (Villeneuve d’Ascq), La Passerelle (Saint-Brieuc), Espaces Pluriels (Pau) | Com o apoio das autoridades flamengas
Criação e adaptação
Viviane De Muynck
Jan Lauwers
Dramaturgia
Elke Janssens
Assistência e coordenação dramatúrgica
Melissa Thomas
Figurinos
Lot Lemm
Desenho de luz
Ken Hioco
Jan Lauwers
Director técnico
Ken Hioco
Produção
Marjolein Demey
Técnicos
Tijs Michiels
Saul Mombaerts
Agradecimento
Misha Downey
Texto português
Jorge Vaz de Carvalho
Agradecimento
pela cedência da tradução
Relógio d’Água
Língua
Inglês
legendado em português
Duração
80 min.
Classificação
M/12
Em 1999, Viviane De Muynck e Jan Lauwers começaram a trabalhar sobre a obra de James Joyce, cujo neto, Stephen J. Joyce, em cartas que fizeram escândalo, havia explicitamente proibido a utilização. Malgrado essa circunstância, algumas leituras clandestinas tiveram lugar na Alemanha e chamaram a atenção dos media. Presentemente, a obra de Joyce está no domínio público. Um trabalho cujo objectivo maior é visitar ou revisitar o génio de Joyce com o público.
Molly Bloom dá vida ao monólogo interior da mulher de Leopold Bloom. Símbolo da feminilidade, os seus pensamentos e o seu sentido de humor sobre os homens da sua vida, sobre a sua situação nesse momento, sobre as suas recordações, sobre a sua alegria de viver, são uma lição sobre como abordar a perda e o sofrimento. «De Muynck mostra-nos uma mulher, não uma personagem num enredo. Molly Bloom é a forma, o sentido e a voz da mulher que tomou o seu lugar e que não deixará que nada a silencie.» (Ovejas Muertas, revista de informação e pensamento sobre teatro)
Jan Lauwers, antigo aluno em Belas-Artes, fundou a sua companhia em Bruxelas em 1986. Em 2014 recebeu o Leão de Ouro pela sua carreira na Bienal de Veneza. O seu teatro é arrojado, multidisciplinar, esteticamente pioneiro. Em 2018, a actriz Viviane De Muynck foi distinguida com o prémio Ultima de mérito cultural pelo Governo flamengo. Conhecida já do público do Festival, a grande dama do teatro belga regressa à festa de Almada depois de ter protagonizado O quarto de Isabella (2018) e Guerra e Terebintina (2019).
EN In 1999, Viviane De Muynck and Jan Lauwers started working on an adaptation of Ulysses by James Joyce whose grandson, Stephen J. Joyce, had explicitly forbidden. Today, Joyce’s work is in the public domain. The major goal of this play is to visit or revisit Joyce’s genius. It gives life to the inner monologue of Leopold Bloom’s wife. The show celebrates the return to Almada of Vivian De Muynck, the great lady of Belgian theater, as an artistic partner of Jan Lauwers, who is a daring and aesthetically pioneering theater director.
ALMADA
Incrível Almadense . Salão de Festas
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