40º Festival AlmadaEspectáculos estrangeiros

Jogging

Texto, concepção e interpretação de Hanane Hajj Ali | Encenação de Éric Deniaud

Hanane Hajj Ali (Líbano)
Co-produção: Arab Funds for Arts and Culture

Dramaturgia
Abdullah Alkafri
Luz
Sarmad Louis
Rayyan Nihawi
Som
Wael Kodeih
Figurinos
Kalabasha
Louloua Abdel-Baki

Língua
Árabe libanês e francês
(legendados em português)
Duração
1h30m
Classificação
M/12

OJogging de Hanane é uma metáfora da vida. Da dela e das de outras mulheres. Não percebemos bem o que nos espera quando nos deparamos, no início do espectáculo, com esta actriz, sozinha no meio do palco, a fazer ginástica. Mas quando as luzes se apagam — como naquela Beirute que ela tão bem descreve, à hora do crepúsculo —, ficamos inebriados com a magia de uma simples contadora de histórias. Hanane faz dela própria e de mais três mulheres. Uma tem nome próprio: Medeia. As outras são duas libanesas anónimas, vítimas do quotidiano da guerra. Este seu Jogging assenta na vida de uma artista que é simultaneamente “mulher, mãe, actriz e cidadã engajada”, e que todos os dias corre pelas ruas de Beirute — para “prevenir o stress, a depressão e a osteoporose”, conta-nos logo no início. Foi aliás numa destas corridas que a ideia desta peça lhe surgiu, como um mergulho íntimo nos seus sonhos e preocupações. E como uma forma de pôr em causa os estereótipos e os preconceitos que assolam as mulheres no mundo árabe.
Hanane Hajj Ali — actriz, activista e pedagoga — tem uma carreira artística com mais de quatro décadas, ao longo das quais se afirmou como uma voz livre, que pugna pela liberdade de expressão e pela democracia no seu país. Com Jogging, venceu em 2017 um prémio de interpretação no Festival de Edimburgo, em 2020 recebeu o Gilder Coigney Award atríbuido pela League of Professional Theatre Women, e estreou-se em 2022 na programação In do Festival d’Avignon.


EN Hanane Hajj Ali began to conceive Jogging around 2012, during one of her regular morning runs through Beirut. She used to equip herself with headphones and a cell phone, so that she could record her thoughts while running. In this play — a humorous, revealing and finally dark performance — she inhabits four women: herself; the Medea of Euripides; and two contemporary Lebanese women — one who killed her children and herself, and another who sacrificed her children in the Syrian war.


ALMADA

Incrível Almadense . Salão de Festas

SEX 07

SÀB 08

DOM 09

21h30

18h00

15h00 . 21h30


mostrar mais
Back to top button