38º Festival AlmadaEspectáculos

Hipólito

De Eurípides | Encenação de Rogério de Carvalho

Companhia de Teatro de Almada (Almada)
ESTREIA

Tradução
Fernando Zorrer
Cenografia
José Manuel Castanheira
Figurinos
Mariana Sá Nogueira
Luz
Guilherme Frazão
Voz e elocução
Luís Madureira
Assistência de encenação
Carolina Dominguez
Intérpretes
Anabela Ribeiro
Carolina Dominguez
Cláudio da Silva
Elsa Valentim
Joana Francampos
Marques D’Arede
Miguel Eloy
Pedro Fiuza
Sofia Correia
Teresa Gafeira

 

Língua
Português
Duração
90 min. (aprox.)
Classificação
M/12
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Omal-amado Hipólito, bastardo fruto de uma ligação entre Teseu e uma amazona, acaba por ter por madastra Fedra, que se apaixona pelo enteado, em resultado de um mau-olhado de Afrodite. Perante tamanhos traumas relacionados com as mulheres, Hipólito desenvolve uma misoginia torpe, negando-se com virtuoso orgulho à experiência carnal. «Eurípides tratou este tema por duas vezes. Uma primeira peça fez escândalo. Fedra abandonava-se à sua paixão e declarava-a de viva voz ao enteado, que, horrorizado, cobria o rosto com um véu. Tais audácias são atenuadas na peça que se segue e que, em Abril de 428 a.C., poucos meses após a morte de Péricles, obtém o primeiro prémio [nas Dionísias].» (Marie Delcourt-Curvers).

Eurípides nasceu por volta de 480 a.C. na ilha de Salamina. Um renovador, levou a condição humana e os problemas sociais para o teatro. Das muitas dezenas de peças que lhe são atribuídas chegaram até nós menos de vinte, oito das quais datadas com precisão, entre as quais Hipólito, um texto que celebra a perene modernidade da tragédia clássica e a imutabilidade das paixões humanas.

No ano em que cumpre 50 anos, a Companhia de Teatro de Almada volta a convidar Rogério de Carvalho para encenar a mitologia grega, num diálogo com Fedra de Racine, que o encenador dirigiu em 2006 e que contou igualmente com a participação da actriz Teresa Gafeira, do actor Marques D’Arede, do cenógrafo José Manuel Castanheira e da figurinista Mariana Sá Nogueira.


EN Of the many plays attributed to Euripides, less than twenty have survived, including Hippolytus, a text that celebrates the perennial modernity of classical tragedy and the unchanged human passions. For the celebration of its 50th anniversary, the Companhia de Teatro de Almada has invited Rogério de Carvalho to stage Greek mythology again, establishing a dialogue with Racine’s Phaedra, which he directed in 2006.


ALMADA

Teatro Municipal Joaquim Benite . Sala Principal

SEX 2

SÁB 3

DOM 4

20h30

20h30

16h00



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