. Espectáculos estrangeiros

Full Moon

Coreografia de Josef Nadj

Bureau Platô (França)
Co-produção: MC93 Maison de la Culture Seine-Saint-Denis, Festival Montpellier Danse 2024, Le Trident, Scène nationale de Cherbourg, Charleroi Danse, Le Tropique Atrium, Fort-de-France, Théâtre des Salins, Scène nationale de Martigues, Le Théâtre d’Arles
Apoio : Institut Français du Portugal

Interpretação
Timothé Ballo
Abdel Kader Diop
Aipeur Foundou
Bi Jean Ronsard Irié
Jean-Paul Mehansio
Sombewendin M. Sawadogo
Boukson Séré
Josef Nadj
Desenho de luz
Rémi Nicolas
Criação sonora
Alain Mahé

Duração
1h00
Classificação
M/12

Full Moon prossegue, alarga e aprofunda a exploração e a ruptura radical no percurso de Josef Nadj, iniciadas com Omma: a peça apresentada no Festival de Almada de 2021. O mesmo grupo de bailarinos africanos é o demiurgo de um continente sonhado, empreendendo uma viagem às origens da dança, do movimento e, no limite, da humanidade. Busca que começa por um mergulho nos seus próprios corpos, em demanda de origem, de tradição ancestral, de terra primordial. As danças tradicionais africanas, com os seus rituais e polirritmias, são convocadas enquanto energia e essência, estendendo, via improvisação, braços sobre o Atlântico, até aos antecedentes do jazz, fazendo da viagem que foi cativeiro uma afirmação de liberdade pura. Outro referencial para Nadj, nesta nova criação, é a marioneta/máscara enquanto ilustração das díades inerte/vivo e animado/inanimado. O imaginário ligado à Origem liga-se, pelo título, à perene renovação e transformação veiculada pela Lua, por via dos seus ciclos e fases periódicas, os quais fornecem uma estrutura- grelha sobre a qual coreografar.
Sérvio de etnia húngara, Josef Nadj, bailarino e coreógrafo, artista plástico e fotógrafo, vive em Paris desde o início da década de 80. Estreou-se como coreógrafo em 1987 e desde então já assinou mais de 40 produções, que o tornaram numa referência da dança contemporânea. Foi director do Centro Coreográfico Nacional de Orleães (1995-2016), que deixou para fundar a sua companhia – Atelier 3+1, baseada em Paris. Presença regular no Festival de Almada, em 2021 dirigiu a formação O sentido dos Mestres.


EN In Full Moon, Josef Nadj (b. 1957) widens and deepens the exploration and radical departure in his work represented by Omma (2021). We’re plunged into an imaginary Africa in a search for essences – of dance, of movement, of mankind –, only to witness ten Black African dancers reenact, reinvent African dances through their ritualistic, polyrhythmic archetypes, and through the Ur-element of improvisation eventually reaching out to the idioms that originated jazz music. Full Moon premiered in Montpellier, in June 2024.


ALMADA

Escola D. António da Costa . Palco Grande

SEX 12

22h00


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