38º Festival AlmadaEspectáculos

Omma

De Josef Nadj

Atelier 3+1 (França)

Co-produção: Les Nuits de Fourvière, Festival International de la Métropole de Lyon, Les Théâtres de la Ville de Luxembourg, Le Trident, Scène Nationale de Cherbourg-en-Cotentin, Charleroi danse, centre chorégraphique de Wallonie – Bruxelles, Le Grand Angle – Scène régionale / Pays Voironnais, Centre chorégraphique national de Tours / Thomas Lebrun, MC 93 – Maison de la Culture de Seine-Saint-Denis, e Théâtre des Quatre Saisons – Scène Conventionnée d’intérêt national «Art et Création»

Coreografia e figurinos
Josef Nadj
Interpretação
Djino Alolo Sabin
Timothé Ballo
Abdel Kader Diop
Aipeur Foundou
Bi Jean Ronsard Irié
Jean-Paul Mehansio
Romual Kabore
Boukson Séré
Colaboração artística
Ivan Fatjo
Luz
Rémi Nicolas
Música
Tatsu Aoki
& Malachi Favors Maghostut
Peter Brötzmann
& Han Bennink
Eureka Brass Band
Jigsaw
Lucas Niggli
Peter Vogel
Régie geral
Sylvain Blocquaux
Régie som
Shoï
Produção e comunicação
Bureau Platô:
Séverine Péan
Emilia Petrakis

Duração

55 min.
Classificação
M/14
Com o apoio do Institut français de Paris
folha de sala

Omma, em grego antigo, significa olho, olhar, o que se vê e até mesmo espectáculo. A nova criação de Josef Nadj remete, assim, para o essencial: olhar para o que se passa diante dos nossos olhos para melhor ver o fundo de nós próprios. Com esse objectivo em mente, o coreógrafo regressa à essência da dança, ao trabalho da simplicidade, concentrando-se no movimento, na voz, no fôlego, no ritmo e na musicalidade. Oito homens, uma parcela da Humanidade, dançam juntos. Cada um transporta em si um universo, e o conjunto dos seus gestos constitui uma cosmogonia, perseguindo um desejo muito simples: o de recomeçar a viver, o de incessantemente viver, permanecendo despertos e plenamente presentes no Mundo. No confronto entre o seu imaginário e o dos oito bailarinos, todos originários do continente africano (do Congo, do Mali, do Senegal, da Costa do Marfim e do Burkina Faso), Nadj construiu pequenas narrativas, tantas quantos os elementos singulares que enformam uma matéria plural. Encontro com o outro, encontro com a nossa relação com a Natureza, com o infinito, com o tempo, com os vestígios do passado, com o destino. Uma história dançada sobre a génese da nossa humanidade.

Inovador e insolente, Josef Nadj impôs-se muito rapidamente na cena internacional da dança contemporânea, revisitando poetas, escritores, pintores e músicos, oscilando entre a realidade e o sonho, a tradição e a modernidade, e criando uma obra de grande poética e plasticidade.


EN Eye, look, sight, what is seen and even spectacle, «omma» in ancient Greek says it all. Josef Nadj’s new performance delves into something essential: our ability to look at what happens under our eyes and see what lies deep within us. Eight men, all from African origins, dance together. Each one carries his own universe. Through bold contemporary dance, Josef Nadj has been able to create a body of work full of poetics and plasticity.


ALMADA

Teatro Municipal Joaquim Benite . Sala Principal

SEX 9

SÁB 10

DOM 11

20h30

20h30

18h00


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