36º Festival Almada

FEIRA DELL’ARTE

De Mário Botequilha
Encenação de Miguel Seabra

TEATRO MERIDIONAL (Lisboa, Portugal)

DESENHO DE LUZ
Miguel Seabra
INTERPRETAÇÃO
Emanuel Arada
Rosinda Costa
ESPAÇO CÉNICO
Miguel Seabra
Vítor Alves da Silva
FIGURINOS
Vítor Alves da Silva
MÚSICA ORIGINAL E ESPAÇO SONORO
Rui Rebelo
PRODUÇÃO EXECUTIVA
Rita Conduto
DURAÇÃO
1h05
CLASSIFICAÇÃO
M/12

Uma feira, nos arredores de uma qualquer grande cidade. Entre a roulotte das farturas e a barraca de louça de barro e fogareiros, dois actores anunciam o terceiro espectáculo do dia. É uma peça de Commedia dell’Arte, representada há muitas gerações, em muitas feiras de todo o Mundo, mas sempre da mesma maneira: Columbina e Zanni são os criados de Pantalone, um homem que, de moedinha em moedinha, fez fortuna. O texto que está na base deste espectáculo foi adaptado à nossa contemporaneidade política, revelando uma sociedade profundamente desigual e impermeável às dinâmicas da democratização.

Miguel Seabra (n. 1965) é actor, encenador e professor. Fundou em 1992 o Teatro Meridional (“a melhor sala de espectáculos do Poço do Bispo”, pode ouvir-se num anúncio radiofónico), que co-dirige com Natália Luiza. Dirigiu os Espectáculos de Honra do Festival de Almada QFWFQ – Uma História do Universo (2000), O Sr. Ibrahim e as flores do Corão (2013) e Al Pantalone (2015).

Mário Botequilha (n. 1969), argumentista de televisão e cinema (é dele o argumento do filme Soldado Milhões), assina textos satíricos para jornais. Escreveu as peças de teatro Contos do Ócio, O Picas, Delírios dell’Arte, O Estado da Nação e Al Pantalone, que recebeu o Prémio do Público do Festival de Almada de 2014 e o Prémio Nacional da Crítica de 2014 da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro.


At a fair in the outskirts of a big city a Commedia dell’Arte play is presented. It’s been played for generations around the world. Its text was adapted to contemporary politics and reveals a caste-based society impermeable to democratisation. The Pantalone exhibit increasingly unmistakable processes, whereas the others – Colombina, Zanni – remain dependent on an inequality-producing economy.


ALMADA

Escola D. António da Costa . Palco Grande

QUI 18

22h00


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