Ler muito, ver espectáculos, viver mais

Rui Cardoso Martins acredita que todas as artes estão unidas pela mesma sagrada riqueza da linguagem. Dialogam umas com as outras. Todas, por assim dizer, são dramaturgia. Pensa na literatura como uma hipótese de expressão máxima da humanidade. Se for bem levada a um palco, a uma tela de cinema, ou até à televisão, melhor ainda. Neste curso pretende-se partilhar diferentes métodos de trabalho, instrumentos práticos e teóricos, às vezes improváveis, para que cada um procure método, temas, e encontre a sua voz no teatro. Conhecer os mestres, subir aos ombros dos mestres, para ver longe, e depois combater os mestres.

Segunda • 8 Julho • Usar as palavras para coisas diferentes
Terça • 9 Julho • Como é que eles escreveram isto? Parte I
Quarta • 10 Julho • Como é que eles escreveram isto? Parte II
Quinta • 11 Julho • Como pegar numa obra para criar outra
Sexta • 12 Julho • “Tragédia e Comédia escrevem-se com as mesmas letras do alfabeto” (Aristóteles)

Rui Cardoso Martins (Portalegre, 1967) é romancista premiado com o Grande Prémio de Romance e Novela da APE, 2009, e com o Grande Prémio de Crónica da APE, 2016. Escreveu os romances E se eu gostasse muito de morrer (2006), Deixem passar o homem invisível (2009), Se fosse fácil era para os outros (2012), O osso da borboleta (2014) e As melhoras da morte (2024). Desde 1990 é autor da crónica Levante-se o réu (jornal Público e Jornal de Notícias).
Fez teatro amador em Portalegre, no Teatro da Nova, em Lisboa, e noutras produções. Profissionalmente, trabalhou com Maria Emília Correia no TNDM II; escreveu a peça curta Duas estrelas (encenação de Tiago Rodrigues, Urgências, 2007); Apanha-Bolas (Culturgest) e a peça em três actos Última hora (TNDM II, 2020). Escreveu para A sorte que tivemos – Um espectáculo sobre Abril, com que a Companhia de Teatro de Almada celebrou os 50 anos da Revolução.
No cinema, co-escreveu o guião de A herdade, candidato a Leão de Ouro e melhor argumento do Festival de Veneza, 2019. Em televisão, foi co-autor de Contra-Informação, Herman Enciclopédia, e das séries Sul, Causa própria e Matilha.

A inscrição no curso faz-se mediante o envio de CV e carta de motivação para geral@ctalmada.pt,
e tem um custo de 20€ (10€ para Assinantes do Festival).

ALMADA

Salão das Carochas

08 a 12 JUL

das 15:00 às 18:00