Durante o Festival, a Esplanada da Escola D. António da Costa é o local de todos os encontros. E também da celebração: de 4 a 18 de Julho há concertos de entrada livre todos os dias ao cair da noite (e às vezes noite dentro). A música serve também de pretexto para descobrir as propostas culinárias do nosso Restaurante, a funcionar em modo cantina e aberto aos artistas e ao público. As ementas alternam entre os clássicos da cozinha portuguesa e os sabores que vêm de fora. Às vezes misturam-se. Tal como a música, que vai do cante ao jazz, passando pelos ritmos balcânicos ou africanos — e sem deixar, este ano, de homenagear Zeca Afonso.
Quinta • 4 Julho • 20:30
Cante alentejano
Este projecto junta os Cantadores do Desassossego, de Beja, e o Grupo Coral e Etnográfica da Academia Sénior de Serpa. Assinalando os 10 anos da elevação do cante a património da Unesco, serão interpretadas modas tradicionais e repertório novo, sobre letras de Valério Romão e Gonçalo M. Tavares.
Sexta • 5 Julho • 20:00
Bissau-Lisboa
Este trio constituído por José Grossinho (guitarra eléctrica), Gueladjo Sané (percussão) e Diogo Duque (trompete e guitarra) parte das tradições guineense e lisboeta, com jazz/improvisação à mistura, para recriar paisagens que ilustrem as actuais vivências musicais nas duas capitais.
Sábado • 6 Julho • 20:30
Nuno Carpinteiro Trio
Este grupo é composto pelo acordeonista, compositor e cantor Nuno Carpinteiro, mais as guitarras de David Rodrigues e a percussão de Manú Teixeira. Ao primeira álbum (A montanha, de 2019) seguiu-se, em 2022, Viagem. Em ambos, a natureza é personagem central.
Sábado • 6 Julho • 24:00
Rita Vian
Cantautora que mistura o fado com a electrónica e com idiomas urbanos mais recentes (como o rap), Rita Vian editou em 2022 o 1.º EP (5 temas), intitulado CAOS’A, com produção de Branko/João Barbosa, que teve grande destaque na imprensa especializada e a levou a percorrer os principais festivais portugueses.
Domingo • 7 Julho • 20:00
Quarteto dela
Este projecto, muito recente, junta guitarra, contrabaixo e bateria (ocasionalmente, ainda saxofone) a uma vocalista, para recriar, em novos arranjos e roupagens harmónicas, grandes êxitos — clássicos — da música portuguesa, brasileira e cabo-verdiana, desde os anos 60 aos nossos dias.
Segunda • 8 Julho • 20:30
Tributo a Zeca Afonso
Este tributo timbricamente criativo junta dois instrumentos inesperados: a marimba de Márcio Pinto (mentor do duo e arranjador dos temas) e o violoncelo de Catarina Anacleto. O projecto surgiu em 2016 e já se apresentou um pouco por todo o lado. Timbres quentes numa noite de Verão.
Terça • 9 Julho • 20:00
Quarteto Paulo Pontes
Este quarteto de jazz luso-brasileiro é liderado pelo baixista maranhense Paulo Pontes, a que se juntam os usos André Gomes (piano) e Pedro Marques (guitarra) e o paulista Matheus Silva (bateria). O grupo nasceu como Quarteto Ímpar, durante o mestrado em Jazz que Pontes realizou na Universidade de Aveiro.
Quarta • 10 de Julho • 20:30
Balklavalhau
Surgido em 2021, no Porto, este projecto multinacional dedica-se a viagens sonoras pelas tradições da música balcânica, mas também turca e do Próximo Oriente, com incorporação do ‘latino’ e do eslavo (não balcânico). A base do grupo, que já gravou um primeiro disco, é um quarteto (expandível).
Quinta • 11 Julho • 20:00
Curcumbia
Juntando músicos de Portugal, Itália e América do Sul, os Curcumbia são um septeto surgido no Porto em 2021 e dedicam se às músicas latino-americanas, do candombe do Uruguai ao reggae e merengue das Caraíbas, passando pela cumbia, que dá o nome ao grupo. Prometem ritmo, dança e muita animação.
Sexta • 12 Julho • 20:30
Asteria
As Asteria são um sexteto só de mulheres (de Portugal, Polónia e Itália), dedicado às músicas do Mediterrâneo, com perspectiva contemporânea sobre o que entendem por ‘ancestral feminino’, incluindo o ritual e o misticismo. As suas performances juntam um instrumentário variado, vozes e dança.
Sábado • 13 Julho • 20:00
Seiva
Formados em 2014, os Seiva (da plataforma Repasseado) são: Sofia Negrão (voz + percussão tradicional e gaita), Vasco Ribeiro Casais (cordofones tradicionais, mais adufe e gaita) e Rita Nóvoa (percussões tradicionais). Fazem gala em mostrar a renovada força vital da música rural de tradição oral.
Sábado • 13 Julho • 23:30
Suzie and the boys
Suzi Peterson (aka Miss Suzie), conhecida figurinista, abraçou em 2019 este projecto (a estreia foi na Festa do Avante!) que junta sete experientes músicos e pretende recuperar o glamour e a boémia dos cabarets lisboetas dos anos 30 a 60. O primeiro EP do grupo (sete temas) saiu em Março deste ano.
Domingo • 14 Julho • 20:30
Catman & the blues doozers
Projecto de Manuel Pais (aka Catman) nascido nos primeiros anos do novo século, no antigo Catacumbas Jazz Bar, no Bairro Alto. À voz, guitarra e bateria, juntam-se teclas, harmónica e clarinete. Clássicos dos três grandes ‘Kings’ do ‘blues’, de Willie Dixon, de Muddy Waters, etc..
Segunda • 15 Julho • 20:00
4tUbOs
Os 4tUbOs são um quarteto de tubas composto por um duo de tubas (baixo e contrabaixo) e um duo de eufónios (mais pequenos; tenor e barítono). Começaram a sua actividade no Outono de 2022 e, a par do repertório existente para esta formação, pretendem fomentar a criação de nova música.
Terça • 16 Julho • 20:30
Bairro do grito
Tendo por base o fado e por referencial Amália, os Bairro do Grito envolvem a tradição com roupagem urbana e moderna (na rítmica, nos timbres, no tratamento vocal). À voz de Sofia Sousa Claro, juntam-se o acordeão de Hugo Claro e o cajón (pequeno acordeão) de Gonçalo Bacalhau.
Quarta • 17 Julho • 20:00
in.dia duoguitar
Este duo de guitarra clássica e guitarra portuguesa (mais pedais de efeitos), constituído por Diogo Passos e Hugo Gamboias, nasceu à volta da canção coimbrã e evoluiu a partir de 2019 para sonoridades mais modernas e pessoais, reveladas com o álbum In dia (2021) e no recente Perfeita desordem.
Quinta • 18 Julho • 20:30 e 23:30
RioLisboa cantam Revolução
Este projecto foi criado em 2013 e conta com mentoria do guitarrista Bruno Fonseca, já com dois álbuns e um terceiro (Cantam Revolução) gravado há seis meses. Temas e textos originais (na maioria, de Rodrigo), com várias letras de nomes versados no ofício. Bruno e Marcos Alves (piano) dão suporte à cantora Luanda Cozetti.
ALMADA
Esplanada da Escola D. António da Costa
