. Espectáculos portugueses

1001 Noites – Irmã Palestina

Texto As mil e uma noites, tradução de Hugo Maia
Direção artística de Olga Roriz e João Brites

Teatro O Bando (Palmela), Companhia Olga Roriz (Lisboa)
e Banda Sinfónica Portuguesa (Porto)
Co-produção: Coliseu do Porto – FITEI, São Luiz Teatro Municipal/EGEAC • Parceria: Stereo48 Dance Company

Interpretação
António Bollaño
Fabian Bravo
Maria Dally
Maria Fonseca
Marta Lobato Faria
Nicolas Brites
Rita Brito
Yonel Serrano
Dramaturgia e cenografia
João Brites
Apoio à cenografia
Rui Francisco
Música
Jorge Salgueiro
Fábio Marques
Direcção musical
Francisco Ferreira
Figurinos
Clara Bento
Desenho de luz
Rui Monteiro
Desenho de som
Sérgio Milhano
(Ponto Zurca)

Língua
Português
Duração
1h30
Classificação
M/12

Ao comemorar 50 anos de existência (e de resistência, como sublinham os próprios), o Teatro O Bando decidiu embarcar numa aventura em quatro etapas, tendo por base as histórias recolhidas no grande clássico da literatura de língua árabe. O primeiro capítulo chamou-se Irmã Persa, teve a participação de uma actriz e bailarina iraniana e estreou em Novembro de 2023, na sede da companhia, perto de Palmela. Surge agora Irmã Palestina, desta vez integrando uma bailarina palestiniana no elenco, vinda da Stereo48 Dance Company (sediada em Nablus, na Cisjordânia) e que será Doniazade, a irmã de Xerazade. Renovando uma cumplicidade artística que remonta à década de 90, João Brites e Olga Roriz entrelaçam aqui teatro e dança (servidos por uma orquestra ao vivo), na procura de uma meta-linguagem, de uma expressão artística sincrética. Desvelando as “verdades que se escondem nas ficções e as ilusões que enevoam a realidade”, a sobrevivência está (quiçá mais que nunca) na imaginação, na efabulação, na criatividade.
Encenador, dramaturgista, cenógrafo e artista plástico, João Brites (n. 1947) foi o fundador, em 1974, do Teatro O Bando. Foi director da Unidade de Espectáculos da Expo’98 e professor na Escola Superior de Teatro e Cinema. Olga Roriz (n. 1955) integrou o Ballet Gulbenkian (1976-92), onde se iniciou como coreógrafa. Dirigiu a Companhia de Dança de Lisboa (1992-94), vindo a criar, em 1995, a sua própria companhia. Dos muitos prémios e distinções que recebeu, o mais recente é o Prémio Femina 2023.


EN For its 50th anniversary season, Teatro O Bando company ventured into a multiyear multidisciplinary project – a tetralogy –, based not on Nordic sagas, like Wagner’s, but on Arabian tales: the One Thousand and One Nights. The project’s second instalment, Sister Palestine, sees O Bando sharing the stage with Olga Roriz Dance Company. A feature of the project is to always include a dancer actor from that ‘geography’: here, a Palestinian female dancer features as Dunyazad, Scheherazade’s beloved sister and “accomplice”.


ALMADA

Escola D. António da Costa . Palco Grande

SÁB 06

22h00


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