. Espectáculos estrangeiros

Black Lights

Texto e coreografia de Mathilde Monnier

Otto Productions (França)
Co-produção: Cie. MM, Festival Montpellier Danse, Le Quartz (Brest), Le Parvis (Tarbes), Théâtre Garonne (Toulouse),
Théâtre Populaire Romand (La Chaux-de-Fonds, CH) e ADN-Danse Neuchâtel (CH)
Apoio: Institut Français du Portugal

Interpretação
Isabel Abreu
Aïda Ben Hassine
Kaïsha Essiane
Lucia García Pulles
Mai-Júli Machado Nhapulo
Carolina Passos Sousa
Jone San Martín Astigarraga
Ophélie Ségala
Dramaturgia
Stéphane Bouquet
Cenografia
Annie Tolleter
(com o ateliê Martine
Andrée e Paul Dubois)
Figurinos
Laurence Alquier
Director técnico
Emmanuel Fornès
Desenho de luz
Éric Wurtz
Sonoplastia
Olivier Renouf
Nicolas Houssin
Operação de som
Nicolas Houssin
Operação de luz
Emmanuel Fornès

Língua
Francês, com legendas
Duração
1h10
Classificação
M/12

Este espectáculo baseia-se na série televisiva H24 (ARTE/2021), que reunia contos (de base verídica) de 24 autoras sobre a violência exercida diariamente sobre mulheres nas mais variadas situações. Porque “nada é mais violento do que a trivialização” (Mathilde Monnier), Black Lights constitui uma outra via possível para iluminar esse ponto de partida. Fá-lo por meio de textos e da coreografia, criando relações entre a cinética dos textos e a dos corpos, utilizando palavras que retêm toda a tensão e violência dos factos, tão firmes quanto delicadas, e que se ligam à energia da dança. Convoca ainda os corpos a darem testemunho e a trazerem a sua verdade, cada corpo partindo de onde as palavras terminam, para configurar as “rajadas de vento emocionais” que são o cerne destes testemunhos. E porque são as mulheres os mais precisos sismógrafos destes tempos de mudança, sobem à cena textos de nove autoras (oriundas de seis países), que carregam uma história do corpo — e oito bailarinas serão as irmãs, testemunhas e parceiras dessas narrativas. Cada qual com as suas palavras, e o seu movimento, contando a história da sua vida, com as suas forças e fragilidades, partindo do individual para o diálogo, e daí para o gregário.
Mathilde Monnier (n. 1959), bailarina e coreógrafa, dirigiu o Centro Coreográfico Nacional de Montpellier  Languedoc-Roussillon (1994-2013) e o Centro Nacional de Dança (Pantin/Paris), de 2014 a 2020. Recebeu o Prémio da SACD (Coreografia) em 2003 e foi feita Cavaleira da Légion d’Honneur em 2013. Com Tiago Rodrigues e La Ribot, criou em 2019 Please Please Please.


EN Based on short-story television series H24, an all-female project broadcast on the ARTE channel in 2021 (available through October 2026), French choreographer Mathilde Monnier’s 2023 show Black Lights addresses daily instances of violence against women through a powerful interaction of dance/movement and text/words. Nine different women’s stories are thus embodied and retold by  female dancers on stage, displaying an expressive gamut ranging from delicacy to firmness, and from tension to violence.


ALMADA

Escola D. António da Costa . Palco Grande

QUA 10

22h00


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